As mulheres são educadas para se tornarem cuidadoras, devotas aos demais, nutrindo e atendendo os que as rodeiam, deixando de lado o autocuidado, o atenderem-se e honrarem-se a elas próprias primeiro.
A este nível, muitas das dificuldades enfrentadas em parceria não têm tanto que ver com a outra pessoa, mas sim com o ponto a partir do qual nos estamos a relacionar com ela. Hoje em dia, a mulher vive num estado absoluto de sobrevivência, com um foco excessivamente centrado na exterioridade, procurando a aprovação constante das suas parcerias, idealizando as pessoas que chegam à sua vida, confundindo amor com o desejo de serem necessitadas, perpetuando o diálogo interno de que para serem amadas devem sacrificar-se pelos outros.
Quando a tua 'criança interior' ferida controla a tua vida, a tendência é para diluíres o teu sentido de Self, um sentido de identidade mais autêntica, nas opiniões alheias. A mulher emocionalmente madura sabe que NÃO é da sua responsabilidade cumprir as expectativas que os outros tenham sobre ela. Ela aprendeu que para estar bem com os outros deve focar-se primeiro nela própria - mesmo que isto implique desiludir os demais e as expectativas irrealistas que tenham criado sobre si.
Sabe mais em consultório.
Aqui para ti.
Carlos Marinho
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