- Associada a uma real ou percebida ausência das figuras cuidadoras, durante a infância, causando uma disposição para a independência emocional;
- Preferem ocultar o que sentem, e fogem às conversas incómodas;
- Tende a recolher-se e a não pedir ajuda a ninguém no caso de enfrentar problemas/dificuldades ("Eu consigo tudo sozinho/a...");
- Sentem-se pouco valorizados/as, por isso é-lhes difícil entrar e comprometer-se numa relação;
- Evitam as relações amorosas por acreditarem que serão deixados/as (temem confiar e serem abandonados/as)
- Amam com a mesma intensidade que os demais, apenas não sabem demonstrá-lo do mesmo modo;
- Necessitam de muito espaço individual para não se sentirem 'sufocados/as';
- Sentem-se incomodados/as com muitas demonstrações de afeto;
DICAS PARA LIDAR COM PESSOAS DE VINCULAÇÃO EVITANTE:
- Suspenda qualquer forma de críticas, censura ou julgamento;
- Não os/as pressione em relação à sua independência;
- Deixe que tenham o seu espaço e que se afastem quando assim necessitarem.
- Suspenda qualquer forma de críticas, censura ou julgamento;
- Não os/as pressione em relação à sua independência;
- Deixe que tenham o seu espaço e que se afastem quando assim necessitarem.
DICAS PARA PESSOAS DE VINCULAÇÃO EVITANTE:
- Perceber que se pode confiar nos outros;
- Investir relacionalmente em pessoas emocionalmente estáveis;
- Mudar o registo de auto-suficiência para um de apoio mútuo;
- Registe diariamente a forma como a sua parceria o/a faz sentir-se bem.
- Perceber que se pode confiar nos outros;
- Investir relacionalmente em pessoas emocionalmente estáveis;
- Mudar o registo de auto-suficiência para um de apoio mútuo;
- Registe diariamente a forma como a sua parceria o/a faz sentir-se bem.
VINCULAÇÃO ANSIOSA:
- Associada à experiência de um percebido 'abandono ocasional' durante a infância (as figuras educativas ora estavam ora não estavam), gerando forte ansiedade de separação;
- Caracterizam-se por terem muito medo ao abandono e à solidão;
- Percebem as mudanças de ânimo ou a frieza dos outros como ameaças ("se não responde é porque já não me ama", "não disse que me ama, por isso vai deixar-me");
- Sentem necessidade de reafirmar constantemente os sentimentos da sua parceria ("ainda me amas?", "ainda gostas de mim?"), gerando stress e angústia, a ponto de comprometer os seus limites e necessidades;
- Tendem a pôr os outros em primeiro lugar e a satisfazer as suas necessidades para que os outros não o/a deixem;
- Necessitam de interação constante e de muitas provas de afeto para se sentirem seguros/as;
- Os outros tendem a vê-las como pessoas muito intensas ou 'meladas';
- Quando percebem que as suas conexões não são iguais sentem que não estão a ser amadas o suficiente;
- Experienciam muitas inseguranças e ciúmes;
- Não sabem como gerir adequadamente a sua raiva, e são impulsivos/as a tomar decisões;
- Frustram-se porque não sabem como expressar as suas emoções, o que as leva ao overthinking.
DICAS PARA LIDAR COM PESSOAS DE VINCULAÇÃO ANSIOSA:
- Avisem quando puderem não estar disponíveis ("Hoje preciso de tempo para mim, amanhã estamos juntos...");
- Reafirmem os seus sentimentos durante as discussões ("Sentes-te bem? Necessitas de algo?").
- Avisem quando puderem não estar disponíveis ("Hoje preciso de tempo para mim, amanhã estamos juntos...");
- Reafirmem os seus sentimentos durante as discussões ("Sentes-te bem? Necessitas de algo?").
DICAS PARA PESSOAS DE VINCULAÇÃO ANSIOSA:
- Não sobre-pense as situações;
- Seja direto/a com as suas necessidades ("Gosto de/quando...", "Espero...", "Quero...");
- Aceite a sua necessidade de carinho;
- Não mude a sua forma de amar: procure alguém que lhe seja recíproco.
VINCULAÇÃO DESORGANIZADA:
As pessoas com uma VINCULAÇÃO DESORGANIZADA encontravam segurança na mesma figura que era fonte de terror. Ou seja, ali onde me protejo estou também em perigo; outro procuro cuidado também tenho de proteger-me. Procuro segurança, mas a segurança é perigosa. Nesta sequência, receber amor e cuidado acaba por ficar estritamente associado ao estar-se em perigo e sofrer. Desenvolver este tipo de vinculação predispõe-nos a procurar amor deste mesmo modo.
E por isso mesmo, a permanecer em reações hierárquicas ou de abuso. O que, por sua vez, minam ainda mais a nossa autoestima e nos levam a enraizar a crença de que para amar é preciso sofrer.
É então necessário sofrermos para que cuidem de nós. Ou, o que é ainda mais perigoso: necessitamos de sofrer para nos autocuidarmos. Que poderás dar-te a ti mesmo/a para descobrires que O AMOR NÃO DÓI?
E por isso mesmo, a permanecer em reações hierárquicas ou de abuso. O que, por sua vez, minam ainda mais a nossa autoestima e nos levam a enraizar a crença de que para amar é preciso sofrer.
É então necessário sofrermos para que cuidem de nós. Ou, o que é ainda mais perigoso: necessitamos de sofrer para nos autocuidarmos. Que poderás dar-te a ti mesmo/a para descobrires que O AMOR NÃO DÓI?
Saiba mais em consultório.
Aqui para si.
Com estima,
Carlos Marinho
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