Pessoas comprometidas com o esforço de uma maior autoconhecimento, são pessoas mais capazes de reconhecer e despertar os meus máximos potenciais, de forma a transformarem as suas acções numa fonte de poder pessoal.
Quem não se conhece, ou não se conhece o suficiente, corre o risco de não saber o que é melhor para si e assim, subaproveitar as potencialidades mais enriquecedoras da Vida.
Estará menos capaz de perceber que tipo de relações interpessoais merecem um investimento, e que relações lhe poderão ser prejudiciais.
Estará menos capaz de dominar as suas emoções, e lidar de forma menos eficaz com todos os tipos de sentimentos, positivos ou negativos, independentemente da situação.
Quem não se conhece, ou não se conhece o suficiente, corre o risco de não saber o que é melhor para si e assim, subaproveitar as potencialidades mais enriquecedoras da Vida.
Estará menos capaz de perceber que tipo de relações interpessoais merecem um investimento, e que relações lhe poderão ser prejudiciais.
Estará menos capaz de dominar as suas emoções, e lidar de forma menos eficaz com todos os tipos de sentimentos, positivos ou negativos, independentemente da situação.
Conhecer-se a si mesmo/a, às suas habilidades e fraquezas, às suas qualidades e defeitos, saber o que o/a motiva, reconhecer as suas necessidades, os seus sonhos, os seus valores, os seus objetivos, constitui uma aprendizagem primordial, de natureza tentativa e gradual, para que se defina uma Vida satisfatória, fruindo ao máximo de tudo o que ela tem para oferecer.
A viagem ao 'self' poderá ser longa e obstaculizada por múltiplas dificuldades, mas traz a cada um/a de nós a possibilidade de nos consolidarmos e fixarmos no ponto central do nosso ser.
Quando não conseguimos ser autores/as das nossas próprias decisões, assumindo o sentido de outras pessoas, ou deixando que elas definam o melhor sentido para nós, podemos perder a capacidade de encontrar um sentido para a Vida.
Universal no valor, individual no conteúdo, o sentido da Vida é encontrado mediante esta aventura de exploração interior na qual a pessoa, com a ajuda do psicoterapeuta, busca uma resposta à seguinte pergunta: "Que é que eu devo fazer e que não pode ser feito por mais ninguém, absolutamente ninguém excepto eu mesmo?". Esta busca não é aprendida, condicionada ou objeto da nossa consciência. Está em cada pessoa como mola impulsionadora da sua existência. O sentido é único e específico para cada um e deve ser vivido somente por aquele indivíduo.
Fácil poderá não ser: mas também ninguém prometeu o contrário. A boa notícia, claro, é que vamos sempre a tempo de aprender a fazê-lo: nunca é tarde para mudar para melhor; e, como diz Göethe, "na altura do compromisso [de mudança], o universo inteiro conspira para nos ajudar".
Carlos Marinho
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