“ Há um termo extraordinário que é: ocupação dos tempos livres. Ou seja, há tempos livres e se ocuparmos os tempos livres eles deixam de ser ocupados. (…) o medo do espaço vazio, hoje, por exemplo, é raro as crianças terem um espaço vazio. Têm já brinquedos, estruturas… o próprio espaço está ocupado a dizer o que é que elas devem fazer. Esta ideia da criança não se aborrecer… o prefácio da criatividade é o aborrecimento, o tédio. A criança tem que inventar, criar, criar algo para combater o tédio. As crianças de hoje não têm tempo de ócio, o tempo da criança hoje é de negócio. Tempo útil, utilizável. Ou seja, e de acordo com a etimologia da palavra, o latim, negar o ócio ” [ Gonçalo M. Tavares] E que dizer então de nós, crianças grandes, os adultos. Quando foi a última vez que ficou apenas sentado/a, sem nenhum aparelho na mão? Ou que passeou apenas a ouvir os sons que o/a rodeiam? Ou conversou com alguém sem desviar os olhos para um ecrã? A excessiva ligação digital provoca várias...
🧠 Psicólogo Clínico e Saúde / 🧑💻 Consultas Online | 🎯 Especialista em Perturbações Emocionais, Relações Afetivas e Diversidade Sexual | Ativista LGBTQAI+ |📍@Barcelona LINKTREE: https://linktr.ee/carlos.marinho